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ÂMAGO | com Gi Bomfim

"Âmago | Com Gi Bomfim" é um filme experimental gravado em formato híbrido, devido às limitações impostas pela pandemia do coronavírus. Enquanto buscávamos formas de adaptar o cinema e as nossas vidas ao novo cenário social, explorávamos as emoções que afloravam no processo.

Tendo como base a obra "Quatro Gigantes da Alma" escrito por Emílio Myra e Lopez, fizemos uso do cinema experimental para estudar quadros, cores e sons em cada emoção, com o objetivo de colocá-las como protagonistas em tela. O exemplar do vô Mário Costa Couto foi emprestado à mim pela minha irmã Belinha Couto que, desde que veio ao mundo, zela pelo bem estar do meu âmago.

ÂMAGO | nos bastidores

Gravado à distância, "Âmago | Com Gi Bomfim" é um projeto que faz uso do cinema de improviso para experimentar afetos em audiovisual. Parte-se do princípio de que o objetivo de um filme é tocar a audiência em suas emoções, construindo técnicas e narrativas que promovam a identificação. 

 

Gi Bomfim, ao longo de onze minutos de exposição, improvisa formas de apresentar à audiência os sentimentos que guiam as ações humanas no mundo: a raiva, o medo, o amor e o dever. A atriz, em tela, está aberta para se conectar às partes mais profundas de si mesma, na esperança de que o espectador possa usá-la como espelho e, quem sabe, ir de encontro ao seu próprio âmago.

  

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